sábado, 15 de outubro de 2011

Eu ainda me lembro. Mas já não me dói mais. Ao invés de acompanhadas de lágrimas e desespero, as lembranças me aparecem em meio a riso e compreensão. Me lembro de um passado distante, as memórias começam a se esvair, já não lembro dos detalhes. Os momentos me parecem inalcançáveis, num passado muito distante. Ainda penso em você, no que você pode estar fazendo agora, ou se você volta e meia pensa em mim. Dessa vez não choro, eu sorrio. Mesmo que menos intensas e concretas, vou guardar as lembranças que tenho pra sempre. Vou guardar sempre a lembrança do meu primeiro amor. E quem sabe quando minha filha me perguntar quem foi esse tal, eu possa apontar para o outro lado da sala e dizer: foi ele!

domingo, 4 de setembro de 2011

Já se passaram 3 meses sem ele
Continuo acordando pela metade 
Parece que parte de mim continua dormindo
Sinto frio sem a pele dele na minha
Sinto fome sem os beijos, os lábios
Me encontro perdida com o coração na mão 
Descontrolada, entre lágrimas e suspiros
Na esperança de uma ligação
Meu pensamento tá tão longe. Tão nele. Sou dele.
O que será que está fazendo agora?
Quanto tempo vai durar pra nossas vidas se cruzarem de novo? (Será que vão?)
Saio vestida de saudade, esperando te encontrar
Volto pra casa de mãos vazias, me preparando pra 3 meses e mais um dia sem você

sexta-feira, 8 de julho de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dor


Cair de cara no chão dói. Receber um murro, um soco ou um beliscão doem. Mas o que dói mesmo é tentar e não chegar lá, isso sim dói. Dói desenfreadamente, fazendo com que as lágrimas corram o rosto sem parar. Dói fazer seu máximo, com paixão, vontade e garra e não ser reconhecido. Dói ser interpretado de maneira errónea. Dói ser chamado de egoísta, egocêntrico quando no fundo você quer sempre o bem dos outros. Dói de dentro afora, dói descontroladamente, dói com muita dor. Além de doer, te faz perder a motivação. De que adianta tentar como antes se repetidamente não se tem a resposta que espera? De que adianta dar o máximo enquanto uns que não dão conseguem? Só resta-me sentir dor. A dor do fracasso. A dor da ofensa. Isso sim faz doer. 

quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ela...

Parece tão óbvia. Alegre, espontânea, de bem com a vida. Dentro, esconde uma alma ferida. Ela sente mais do que muita gente, é movida a sentimento. Não mente, fala sempre a verdade mesmo sabendo que dói, fere e arde. Deixa sempre transperecer o que se passa dentro dela, não sabe fingir. Muitas vezes, nem ela mesma sabe o que significa todos aqueles sentimentos pulando dentro daquele coração e acaba confundindo as pessoas a sua volta. Não queira entender ela, você não vai conseguir. Nada é simples pra ela, já que busca uma explicação e um significado pra tudo que vê. Ela escreve, rabisca, inventa. Sempre tentando fazer um simples pôr-do-sol ter importância. Da valor a um simples beijo, um abraço ou um olhar. As vezes ela muda. Acorda Maria, almoça Victoria e dorme Beatriz. Talvez ela não tenha paciência pra você de tarde, mas de noite ela pode te ligar cheia de carinho. Você precisa ser diferente pra que todas as fases dela gostem de você. Você vai entender ela quando começar a se entender!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quando foi que perdemos aquilo que estava nascendo?
Antes que eu percebesse já estava morrendo
Não era intenso, não existia verdade
Espero agora um manifesto de saudade
Tudo isso é por medo de me esquecer
Não quero seu sorriso com outras
Quero o meu eu em você
Quero loucura, turbulência, provas de amor
Um pouco mais de sentimento
Por favor!